Ela estava ansiosa…
Inquieta, “girava” sem parar.
Não era uma despedida pois “falava” de futuro – dos desejos, das expectativas, daquilo que ainda estava em gestação.
Nada tangível, nada perceptível nem controlável – afinal, como controlar o ainda imperceptível?
Nos seus passos um certo desespero, uma pressa própria dos que desejam chegar logo…
Ela não estava angustiada com o seu destino, nada indicava um precipício – um fim.
Queria antecipar um pedaço do seu futuro para corrigir defeitos…
Defeitos?
Sim, os defeitos perceptíveis…
Alguém consegue perceber o que ainda não é?
Deveras, a busca gera uma certa aflição…
Nada que o equilíbrio não possa dar conta. Afinal, aceitar o devir sem pressa, sem arrogância e nem medo é um exercício de serenidade.
Contudo, a vida seguirá no seu percurso forçando os limites das circunstâncias na busca do novo.
Do novo?
Ah! Então nada está plenamente consolidado, nem é definitivo?
Onde está ela?
Sem arrogância, ela, a verdade segue construindo o seu significado.
Mimila K Rocha
Difícil falar em algo verdadeiro…no after day… Verdade é o que não se viu ontem, nem de um…nem do outro.
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