Formada em 1929, a dupla sertaneja começou se apresentando em circos no interior paulista.
Em 1934 Alvarenga e Ranchinho foram contratados pelo maestro Breno Rossi para cantar na Rádio São Paulo. Nos anos seguintes fizeram músicas de carnaval e se mudaram para o Rio de Janeiro, onde gravaram o primeiro compacto, em 36. Trabalharam durante dez anos no Cassino da Urca, onde aprimoraram o talento para a sátira política, que os caracterizou para sempre. Em toda a carreira, a dupla se separou e voltou diversas vezes.
Participaram de mais de 30 filmes e eram presença constante em campanhas eleitorais, por causa das sátiras. Nos anos 70 se apresentaram principalmente em cidades do interior. Em 1997 a BMG lançou “Os Milionários do Riso”, reedição de um LP ao vivo gravado em 1973. A dupla era composta por Murilo Alvarenga (1912-1978) e Diésis dos Anjos Gaia (1913-1991).
dupla sertaneja Alvarenga e Ranchinho – Os Milionários do Riso, que fez muito sucesso nos anos 50/60/70, começou se apresentando em circos no interior do Estado de São Paulo.
Apresentavam-se sempre com o traje caipira, camisa xadrez, chapéu de palha e botas cano curto. Eles cantavam músicas de carnaval, faziam sátira política e de improviso um pouco mais apimentado.
Lembro-me das sátiras que eles faziam do presidente Juscelino. Tinha uma modinha que eles cantavam e na época fazia muito sucesso, era: “Vai voando Nonô… Você não desce… A barba cresce… Nonô, você não desce…”. Nonô era o apelido do presidente Juscelino.
Era uma dupla que tinha presença constante em campanhas eleitorais. Naqueles anos, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, com suas poderosas ondas, atingiam todo o território nacional. A dupla tinha um programa na rádio e se apresentavam também no famoso Cassino da Urca, no Rio de Janeiro.
Tem uma música, com letra composta por Alvarenga e Ranchinho, que faz parte da nossa querida São Paulo: “É São Paulo… É São Paulo… São Paulo da Garoa… São Paulo que terra boa…”.
O nome verdadeiro de Alvarenga era Murilo Alvarenga, e Ranchinho era Diesis dos Anjos Gaia. Essa dupla faz muita falta nos dias de hoje, para tirar sarro dos nossos políticos com suas modinhas.
Que tempo bom !
Essa época as músicas faziam sentido !
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Muito boa essa dupla. Com simplicidade caipira traduziram um Brasil que brotava da simplicidade para um mundo novo das grandes cidades. Nas ondas do rádio suas modinhas varreram o Bradil de norte a sul.
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